terça-feira, 21 de abril de 2009

(Preciso de um título)

Vamos montar a nossa história?
Eu te escrevo, você me escreve, coloque em mim o que você mais gosta, o que você acha de mais belo. Pensemos num enredo, pensemos num cenário, pensamos nos toques, nos beijos, no carinho, no amor...
Esqueça tudo e vem viver isso comigo.


By: Fake Angel

Persona

Estou sedento por ver toda essa folha preenchida, com palavras vagas humanizadas, sedento em querer pintar minha imaginação, em imitar a arte da criação...
Estou com vontade de conhecer um personagem, tão diferente de mim, mas igualmente humano, curioso para fazer e conhecer sua história, de conhecer seu rosto, seu corpo...
Que vontade de faze-lo rir quando quero, de faze-lo chorar quando eu chorar. Um conto, uma história, um verso, decidir o tamanho de sua vida nessas meras três palavras.
Talvez fosse usa-lo para me gabar, ou me enraivecer por você não sair como quero. Pareço brincar de Deus, mas eu só queria ser você...


By: Fake Angel

sexta-feira, 10 de abril de 2009

(Só para passar o tempo)

O que quero escrever?
Pensando, escrevendo, refletindo. Palavra aqui, palavra ali, arrumando, pouco a pouco.
Troco uma ordem, troco uma classe, troco uma oração.
Pouco a pouco, vai saindo, trabalhoso.
Lapidando aos poucos o produto final, com cuidado.
E todo esse trabalho, depois de lido, repassado
Incentivando sentimentos, instigando corações, formando, cidadões.


By: Fake Angel

quarta-feira, 1 de abril de 2009

De noite

Noite, as luzes da casa todas apagadas. Ela estava deitada, dormindo, tão linda! Em uma posição tão angelical. Imagino que ela estivesse assim já que não estamos mais juntos, estou aqui deitado no sofá, já chorei demais, não tenho mais lágrimas, agora o que arde é o peito, a saudade da pele, a saudade do calor dela, de dormir ao lado dela.

O telefone, tenho medo de ligar, tenho medo de acorda-la e tira-la de tão linda pose, de tão doce sono. Tenho medo de ouvir, medo dela me lembrar que estamos longe, o telefone por si já me passava essa idéia de distância.

Não podia mais agüentar, peguei o carro e fui em direção à “nossa” casa. Ainda tinha as chaves, mas será que ela trocou a fechadura? Arrisquei as chaves, a porta se abriu. Fui até o “nosso” quarto, a porta estava entreaberta, espiei. Minha imaginação estava certa, ainda a conhecia, estava lá, deitada na pose angelical de sempre, no sono tão doce. Entrei devagar, deitando-me ao seu lado, abraçando-a com cuidado, como se tivesse medo de quebrá-la. Fui recebido com aquela voz gostosa de sono, sussurrando:

- Estava te esperando, sinto falta do nosso amor...



By: Fake Angel / Neko